No mundo das finanças, entender como funciona um fluxo de caixa, e toda a sua importância, é essencial. Afinal, temos aqui uma ferramenta imprescindível para que a gestão financeira de um negócio ou, até mesmo, das finanças pessoais, possa ser feita de forma eficiente.

Sendo assim, para lhe ajudar a dar os primeiros passos em direção à perfeita gestão das suas finanças ou as das finanças do seu negócio, resolvemos criar este post. Conforme poderá perceber, nossa intenção é apresentar o fluxo de caixa, como ele funciona e qual é a sua grande utilidade. Portanto, não deixe de conferir até o fim.

O que é um fluxo de caixa?

Ok, imagine a seguinte situação: Você está com um “montinho de dinheiro” que totaliza R$ 100,00. Em dado momento, você gasta R$ 20,00, recebe R$ 15,00, gasta R$ 50,00, recebe R$ 70. Agora, sem pensar, quanto você tem? Ou melhor, se todos esses gastos e recebimentos se repetirem por um período, e com frequência, quanto você terá daqui há um mês?

Bem, é através desse exemplo que entendemos o fluxo de caixa. Afinal, trata-se de uma ferramenta utilizada para registrar as entradas e saídas de recursos a fim de garantir que a pessoa ou empresa, possa ter os recursos necessários para aplicações ou gastos em determinados momentos.

Isto é, o fluxo de caixa registras as movimentações e, com bases nos dados e registros das operações, permite o vislumbre de situações futuras. Por exemplo, com um fluxo de caixa bem feito, será possível saber quanto dinheiro estará disponível para um investimento que será feito dentro 3 meses.

Agora pense no potencial disso no momento em que iremos tomar alguma decisão importante. Seja em uma empresa ou em suas finanças pessoais, controlar o fluxo de caixa de forma precisa é um exercício de visão. E isso, certamente, irá influenciar nos resultados de forma muito relevante.

Mas qual é a importância do fluxo de caixa?

Conforme estabelecemos na seção anterior, o fluxo de caixa é capaz de gerar informações precisas acerca de eventos futuros, com base nos registros atuais. Sendo assim, imagine a seguinte situação: Você deseja avaliar se conseguirá adquirir um veículo financiado (para você ou para a empresa). As prestações do financiamento ficarão em R$ 500,00. Assim, como saber se você terá recursos disponíveis para arcar com essa despesa adicional?

A resposta é: montando um fluxo de caixa. Afinal, nesse caso, você terá que considerar todas as despesas e recebimentos que já possui, incluindo a nova despesa, nos meses que virão. Com isso, você poderá vislumbrar diversas situações, criar provisões, etc.

Enfim, conforme pôde perceber, a importância do fluxo de caixa é enorme, pois, com essa ferramenta simples, é possível definir o rumo das suas finanças e gerenciá-las com extrema precisão. Além disso, com essa ferramenta é possível considerar variáveis adicionais e garantir que as suas finanças ou as da sua empresa irão se manter firmes até mesmo diante de certos problemas ou prejuízos inesperados.

Desse modo será possível operar com certa margem de segurança e fazer os recursos se multiplicarem de modo seguro e com uma base sólida. Enfim, não há motivos para não utilizar essa ferramenta.

Como montar um fluxo de caixa?

Como dissemos, o fluxo de caixa é uma ferramenta bem simples. Felizmente, por conta dessa simplicidade, é possível criar um mecanismo de controle de forma bastante fácil. Desse modo, tenha em mente que o fluxo poderá ser feito de diversas formas e da forma que você preferir. Obviamente, o importante é que as situações sejam registradas com clareza. Isto é, você pode até utilizar um “caderninho”, desde que as informações sejam confiáveis e precisas.

Obviamente, existem sistemas com opções avançadas, mas uma planilha básica funcionará perfeitamente. Aliás, em nosso e-Book “Gestão Financeira: Um Guia para o(a) Empreendedor(a) de Sucesso!”, você encontrará algumas planilhas que atenderão a esse fim de forma muito eficiente. Portanto, não deixe de conferir, assim poupará o trabalho de ter que montar tudo.

Enfim, um fluxo deve possuir “dois lados”: entradas e saídas, pagamentos e recebimentos, débito e crédito. Dê o nome que quiser. Aliás, faça subdivisões por períodos. Por exemplo, “Fluxo para o mês de Julho”, etc. A partir daí, siga os seguintes passos:

• Registre o saldo inicial. Isto é, o valor disponível ao início do período;
• Nas entradas, registre os recebimentos conhecidos na data em que eles ocorrerão;
• Nas saídas, registre todos os pagamentos conhecidos na data em que eles irão acontecer;
• Para os valores não conhecidos, tente criar provisões com estimativas;
• O saldo final será os recursos disponíveis após todas as movimentações.

Vá criar o seu fluxo de caixa!

Conforme pôde perceber na seção anterior, um fluxo de caixa pode ser criado de forma bastante simples. Aliás, é curioso saber que uma ferramenta tão simplória é capaz de ajudar a gerenciar as finanças de forma tão eficiente, não acha?

Enfim, esperamos que, com essas dicas, você consiga criar o seu fluxo de caixa e, obviamente, consiga gerenciar as suas finanças pessoais ou as finanças da sua empresa de forma eficiente. Gostaríamos de ressaltar novamente que a Doria Contabilidade resolveu criar um guia para ajudar os empreendedores a gerenciar sus finanças de forma eficiente. Portanto, não deixe de baixar o e-book e obter dicas muito eficiente e, é claro, as planilhas adicionais que incluímos.

Por fim, desejamos boa sorte no controle das suas finanças através do fluxo de caixa. Caso tenha alguma dúvida sobre este ou outros assuntos, não deixe de falar conosco, estaremos à disposição. E não deixe de compartilhar, nos seguir nas redes sociais e se inscrever em nosso canal do Youtube para receber dicas super eficientes. Até a próxima!